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Surfistas já escalados para estrear no Oi Rio Pro 2018

 

Silvana Lima

 

A World Surf League já divulgou as baterias do Oi Rio Pro 2018, que pode começar nesta sexta-feira em Saquarema, se as ondas estiverem boas na Praia de Itaúna. A etapa brasileira do WSL Championship Tour tem prazo até o dia 20 para ser encerrada na “Capital Nacional do Surf” da Região dos Lagos do Rio de Janeiro e vai acontecer nos dias com melhores ondas neste período. Os 36 concorrentes ao título conquistado pelo campeão mundial Adriano de Souza no ano passado e as dezoito participantes do Oi Rio Women´s Pro, estão divididos em baterias de três na primeira fase. Então, o primeiro dia é o melhor para o público ver de perto na Praia de Itaúna, todas as grandes estrelas do esporte competindo em Saquarema.

A torcida que promete lotar a cidade novamente, terá dezessete brasileiros para apoiar no Oi Rio Pro esse ano. Serão quatorze brigando pelo título masculino e três pelo feminino, incluindo a atual número 4 do ranking mundial, Tatiana Weston-Webb, que vai estrear com a bandeira brasileira gravada em sua lycra de competição na Praia de Itaúna. Ela nasceu no Rio Grande do Sul e desde criança mora no Havaí, sempre competiu como havaiana, mas decidiu passar a representar o Brasil no Circuito Mundial e a primeira vez será em Saquarema.

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A agora gaúcha Tatiana Weston-Webb, foi escalada na sexta e última bateria da primeira fase do Oi Rio Women´s Pro, com a francesa Johanne Defay e a australiana Keely Andrew. A cearense Silvana Lima estreia no confronto anterior, com a havaiana tricampeã mundial, Carissa Moore, e a neozelandesa Paige Hareb. A terceira brasileira sairá da triagem com quatro surfistas que será realizada na quinta-feira, às 9h00 na Praia de Itaúna, valendo vaga para completar a terceira bateria, da hexacampeã mundial e líder do ranking, Stephanie Gilmore.

Com a troca de nacionalidade de Tatiana Weston-Webb, a “seleção brasileira” no World Surf League Championship Tour passa a ter treze surfistas. Entre os homens, o Brasil foi o primeiro país a superar a maioria australiana, desde a criação da divisão de elite em 1992. São onze entre os top-34 e a Austrália ainda teve Mick Fanning encerrando a carreira. Joel Parkinson também não vem ao Brasil, por razões pessoais, mas será substituído por um australiano da nova geração, Mikey Wright, que já liderou o WSL Qualifying Series esse ano.




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