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Paciente com câncer de fígado recebe tratamento inédito em SC

 

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Radioembolização hepática age diretamente no tumor

 e não atinge os tecidos orgânicos saudáveis

 

Um paciente de 83 anos com hepatocarcinoma foi submetido, nesta quarta-feira, dia 24 de julho, a um procedimento realizado pela primeira vez em Santa Catarina: a radioembolização hepática. A técnica adota o mesmo princípio do cateterismo, introduzindo microesferas de ítrio-90 por uma artéria hepática até alcançar o tumor e destruí-lo.

 

Lucas Espíndola, oncologista clínico da Oncoclínicas Florianópolis, e um dos responsáveis pelo procedimento, explica que a grande vantagem deste tratamento é ter uma ação majoritariamente local. Diferentemente da quimioterapia que circula no corpo todo, a radioembolização não atinge os tecidos orgânicos saudáveis, concentrando-se em destruir o câncer. O procedimento se dá em duas etapas, a primeira prepara o fígado para receber as microesferas e a segunda, que ocorreu agora, é a aplicação da substância em si.

 

"O tratamento pode ser usado com mais frequência para casos de câncer no fígado", destaca o especialista, afirmando que a radioembolização foi autorizada pela operadora de saúde do paciente sem judicialização ou custo direto para o mesmo. Lucas Espíndola trabalhou com essa técnica especializada no controle do câncer durante a sua formação em oncologia em São Paulo e cita que é fundamental que um médico radiointervencionista capacitado também participe do procedimento. Em SC, foi Lucas Pazinato, também com treinamento em São Paulo.

 

A neoplasia se manifesta quando ocorrem alterações no DNA das células no fígado provocando o seu crescimento desordenado. O ítrio, usado na radioembolziação hepática, é um isótopo de emissão beta de alta energia e o principal efeito é justamente a quebra do DNA, resultando na interrupção da divisão e na morte das células malignas. Tumores no fígado são bastante comuns, sejam eles originados no órgão como os hepatocarcinomas, ou oriundos de outros órgãos, conhecidos como metástases. O câncer de fígado está entre os 15 mais frequentes no Brasil e as taxas de incidência mais altas ocorrem na Região Sul, tanto para homens quanto para mulheres, com 9,31 casos por 100 mil, conforme o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

 

Fatores de risco e prevenção

 

Entre os principais fatores de risco do câncer de fígado, estão a infecção crônica causada pelos vírus da hepatite B ou C, cirrose, algumas doenças hepáticas hereditárias, como hemocromatose e doença de Wilson, diabetes, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo e uso de esteroides anabolizantes. A exposição a aflatoxinas, venenos produzidos por fungos que crescem em alimentos que não são armazenados corretamente e ficam expostos à umidade, como alguns tipos de grãos e castanhas, também pode contribuir para o desenvolvimento da neoplasia.

 

A prevenção pode ser feita principalmente com vacinação contra hepatite B, tratamento adequado das hepatites virais e evitar uso de álcool e cigarro, além de manter hábitos saudáveis. A vacina está disponível no SUS para todas as pessoas não vacinadas, independentemente da idade. De acordo com o Ministério da Saúde, para crianças, a recomendação é que se façam quatro doses da vacina: ao nascer, aos dois, quatro e seis meses de idade (vacina pentavalente). Já para a população adulta, via de regra, o esquema completo se dá com aplicação de três doses.

 

Sobre a Oncoclínicas&Co

A Oncoclínicas&Co. - maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina - tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 145 unidades em 39 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.

 

Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando aproximadamente 635 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional. Além disso, a Oncoclínicas passou a integrar a carteira do IDIVERSA, índice recém-lançado pela B3, a bolsa de valores do Brasil, que destaca o desempenho de empresas comprometidas com a diversidade de gênero e raça.




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