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Aumento de casos de coqueluche provoca ações emergenciais, e CLAMED alerta para importância da vacina

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O aumento nos casos de coqueluche, tanto em nível nacional quanto mundial, está levando os governos a adotar medidas de controle da doença, grande causa de mortalidade infantil. No Brasil, o Ministério da Saúde emitiu Nota Técnica alertando para o aumento de casos e recomendando a intensificação da vacinação, assim como o fortalecimento das ações de vigilância epidemiológica.

 

A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, de distribuição universal e que tem como agente etiológico a bactéria Bordetella pertussis. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por acessos de tosse seca. A infecção pode durar de 6 a 10 semanas, sendo altamente perigosa para bebês de até 6 meses de vida, que ainda não completaram o esquema vacinal primário.

 

O Centro de Prevenção e Controle de Doenças da Europa publicou, em boletim recente, dados preocupantes. Houve aumento de casos da doença na União Europeia, com 32 mil notificações no primeiro trimestre deste ano. Os casos têm sido notificados em diversos grupos etários, com maior incidência nos menores de 1 ano de idade. Há referências de aumento de casos em outros países da Ásia, Oceania e das Américas. No Brasil, a cidade de São Paulo já confirmou 105 casos entre janeiro e 5 de junho; em 2023 inteiro foram 14. O Rio de Janeiro já confirmou 34 casos em 2024, sendo que em 2023 foram registrados oito.

 

 

A importância da prevenção

 

A principal forma de prevenção da coqueluche é a vacinação de crianças, gestantes e puérperas e de profissionais da área da saúde. Renata Lia Frantz, coordenadora de Qualidade e Regulatório da Clamed, dá alguns detalhes e dicas importantes, e lembra que a vacina está disponível na rede da CLAMED Farmácias. Mais informações, nos sites: ttps://www.precopopular.com.br/vacinas?gclid=EAIaIQobChMI8Y7V_rWfhwMVXiWtBh1c7QhnEAAYASAAEgLgiPD_BwE

 

https://www.drogariacatarinense.com.br/clinicadc/vacinas

 

 

 

Confira algumas respostas de Renata a dúvidas frequências sobre a doença e a vacina:

 

Quais os riscos da doença?

A coqueluche é uma infecção respiratória e transmissível que atinge pessoas de todas as idades, porém é mais grave em bebês, podendo resultar num número elevado de complicações como pneumonia, convulsões, comprometimento do sistema nervoso e levar à morte. Em adultos, pode parecer um resfriado, sem muitos sintomas. Em idosos também pode evoluir para quadros graves com complicações pulmonares, neurológicas, hemorrágicas e desidratação.

 

Por que é importante garantir a imunização, sobretudo nesta época do ano?

As temperaturas mais baixas favorecem a circulação de vírus causadores de infecções como gripes, resfriados, pneumonia, Covid-19 e a coqueluche. Os bebês até os 6 meses de vida não completaram o esquema de vacinação ainda e estão muito suscetíveis a contrair a doença. Por isso, é muito importante que familiares, cuidadores, profissionais de saúde, professores etc. sejam vacinados. Essa é uma estratégia que chamamos de "cocoon" (casulo), e o objetivo é formar uma barreira protetora ao redor do bebê, que fica protegido indiretamente quando seus contatos são vacinados. Como em adultos a coqueluche se manifesta com poucos sintomas, muitas vezes a pessoa não sabe que está contaminada e acaba transmitindo para o bebê.

 

Para quem a vacina da coqueluche é indicada?

O esquema vacinal primário é composto por três doses, aos 2, 4 e 6 meses, seguidas de duas doses de reforço. Recomenda-se que adolescentes e adultos não vacinados anteriormente se vacinem, principalmente aqueles que convivem com crianças menores de 2 anos. As gestantes devem receber uma dose a cada gestação, a partir da 20ª semana. Se não vacinadas durante a gravidez, devem receber uma dose após o parto, o mais precocemente possível (de preferência ainda na maternidade).

 

Ela está disponível no SUS?

No SUS está disponível para crianças (de acordo com o esquema primário), gestantes e puérperas até 45 dias após o parto.

 

Existe a opção na rede privada?

Existem opções na rede privada para crianças, a partir dos 2 meses, e adultos. Não é necessário apresentar receita médica.

 

A vacina é segura? Existe alguma contraindicação?

A vacina é inativada, portanto não causa a doença. Ela age estimulando a produção de anticorpos, proteínas que agem na defesa do organismo. Quando administrada durante a gestação, além de proteger a gestante também garante proteção para o bebê recém-nascido. É contraindicada para pessoas que apresentaram anafilaxia ou sintomas neurológicos causados por algum componente da vacina ou após a administração de dose anterior. Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação não é contraindicada, mas deve ser adiada até que ocorra a melhora.

Sobre a CLAMED

A CLAMED Farmácias é o maior varejo farmacêutico com sede em Santa Catarina e o sétimo maior do País, conforme a edição 2023 do Ranking 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro. Possui as marcas Drogaria Catarinense, Drogaria Catarinense Manipulação, Farmagora, Preço Popular e Proformula.

 

A primeira unidade foi fundada em 1919 e, atualmente, o grupo conta com mais de 640 farmácias, localizadas em mais de 163 cidades nos três estados do Sul, em São Paulo e Mato Grosso do Sul. A empresa centenária tem mais de 7,2 mil colaboradores, sendo que, destes, mais de 1,8 mil são farmacêuticos.

 

Em 2024, a CLAMED foi eleita novamente como uma das Melhores Empresas para Trabalhar do Brasil no segmento do varejo. A primeira certificação foi conquistada em 2013.

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