2024 finalmente chegou, e, com ele, a tão falada abertura do mercado livre de energia para todo consumidor faturado pelo grupo A.
Antes, a migração ao Ambiente de Contratação Livre (ACL) somente estava acessível aos consumidores que tivessem uma demanda contratada mensal superior a 500 kW, ou que conseguissem agregar a sua carga à de outros consumidores (a chamada comunhão de cargas) para totalizar o piso necessário.
Essa redução abre as portas para uma ampla gama de consumidores, permitindo que empresas de diferentes tamanhos desfrutem dos benefícios desse modelo de contratação de energia que não só é mais flexível como também garante economia de 10% a 20% aos consumidores do grupo A.
Pelas estimativas, desde o dia 1º deste ano, 180 mil consumidores já estão aptos a fazer esse movimento, sendo que, do total potencial, quase 15 mil já solicitaram a sua migração: mais de 10% dos pedidos estão na área da ENEL SP.
Continue a leitura para entender mais sobre o assunto.
O mercado livre de energia é uma alternativa mais econômica e sustentável à aquisição tradicional de energia elétrica. Nesse modelo, os consumidores têm a liberdade de escolher os seus fornecedores com base nas melhores condições oferecidas, respeitando a regulamentação do setor.
Ao estabelecer contratos com condições vantajosas e realizar um planejamento eficiente, os consumidores podem usufruir de custos mais baixos em comparação com o mercado de energia tradicional.
A abertura do ACL representa a abertura de novas possibilidades de negócio para você também, seja auxiliando o consumidor no processo de migração (em parceria, por exemplo, com uma comercializadora de energia), seja ofertando a esse consumidor a possibilidade de migrar para o ACL gerando a própria energia.
A geração própria de energia no ACL é chamada de Autoprodução (APE) e pode se dar com a usina sendo instalada junto à carga do consumidor (in situ) ou de maneira remota. Em relação à usina estando junto à carga, fica a critério do consumidor decidir se haverá injeção de energia ou não na rede – se houver, será necessário realizar, perante a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) um procedimento chamado de Alocação de Geração Própria.
Ao gerar a própria energia no ACL, o consumidor economiza não só por não precisar comprar energia elétrica como também por não precisar pagar alguns encargos incidentes sobre a tarifa dos demais consumidores. São eles: Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA), Encargos de Serviços de Sistema (ESS) e Encargo de Energia Reserva (EER).
Juntas, essas isenções representam uma economia média de R$ 50,00 a R$ 80,00 por MWh ao consumidor. Ou seja, muitas vezes, um consumidor do grupo A não encontra viabilidade para gerar a sua própria energia no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), mas tal viabilidade existe quando há a possibilidade de ele ser migrado para o ACL.
Aqui, já deixamos um lembrete: caso a usina gere mais energia em um determinado mês do que foi consumido pelo cliente, essa energia extra é liquidada. Isso porque, no ACL, não há de se falar em Sistema de Compensação de Créditos de Energia.
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