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Há vários agentes que promovem a polinização. Entre os mais comuns estão o vento (polinização anemófila) e os insetos (polinização entomófila). O processo também pode ser feito pela água (polinização hidrófila), pelos animais (polinização zoófila) e ainda pelo homem, quando ele transfere o pólen com as próprias mãos. Independentemente do agente polinizador, há espécies de plantas que se autopolinizam, gerando descendentes muito parecidos entre si, enquanto outras só se multiplicam após cruzamento com indivíduos diferentes.
As correntes de ar promovem a dispersão de pólen de plantas que possuem estruturas florais simples, como as gramíneas, que têm inflorescências leves e plumosas. Essas plantas são, em geral, pouco atrativas, com flores pequenas e sem cores, ao contrário daquelas que são coloridas e cheirosas para chamar a atenção de animais. Há também plantas com estruturas florais morfologicamente adaptadas ao formato do polinizador, como as orquídeas, que permitem acesso mais fácil aos gametas femininos.
Quando envolve insetos , como abelhas, moscas, besouros, borboletas e mariposas, ou aves, como beija-flores, são os animais que fazem o transporte do pólen de uma flor para outra, enquanto estão em busca do valor nutritivo do néctar e do pólen.
Na falta dos meios naturais de polinização, a saída é o próprio produtor realizar o procedimento. A transferência dos grãos de pólen para a parte feminina da flor pode ser feita com o auxílio dos dedos das mãos ou com o uso de instrumentos específicos, como hastes flexíveis de algodão, pinças ou dedeiras de flanela.
Com o uso das duas mãos, uma pessoa treinada consegue polinizar entre 1.500 e 2.000 flores por hora. Alguns produtores preferem usar dedeiras de flanela para colocar mais pólen sobre as flores. Contudo, elas não são recomendadas, pois tiram a sensibilidade do operador, levando a um rendimento mais baixo, além de elevar a taxa de ferimentos ou quebra dos estigmas. Quem costuma suar muito nas mãos também deve evitar a técnica.