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Bebês prematuros, com displasia broncopulmonar ou doença cardíaca congênita são os mais vulneráveis1
São Paulo, abril de 2025 – Em abril tem início na região Sul do Brasil o período de maior circulação do vírus sincicial respiratório, o VSR, que é a causa de 80% das bronquiolites e 60% das pneumonias em crianças menores de dois anos2, conforme dados da Sociedade Brasileira de Pediatria. A temporada de maior disseminação se estende até agosto e acende um alerta para pais, cuidadores e profissionais de saúde. Entre os mais vulneráveis estão os prematuros, com displasia broncopulmonar ou doença cardíaca congênita.
A bronquiolite é uma doença que afeta os bronquíolos, pequenas vias aéreas dos pulmões, causando inflamação e acúmulo de muco. Isso dificulta a respiração, principalmente em bebês e crianças pequenas, que têm as vias respiratórias mais estreitas e sensíveis1.
Os principais sintomas incluem tosse e um chiado que não para, respiração muito rápida, febre, narinas dilatadas, peito afundado ao respirar e cor azulada ao redor da boca e das unhas.3,4 A doença pode levar a uma condição clínica conhecida como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e é considerada como uma das principais causas de morte de bebês durante o primeiro ano de vida.5,6
Para a pediatra e infectologista Ana Paula Burian (CRM-ES 6247), o risco maior se apresenta especialmente para quem nasce fora da época de imunização. "É mais fácil o profissional de saúde estar mais alerta em relação aos cuidados e na prevenção do VSR quando falamos de bebês prematuros nascidos durante o período de maior circulação do vírus. Esses bebês costumam passar os primeiros meses de vida internados e a imunização acaba entrando no protocolo de cuidados neonatais", pontua.
Já crianças prematuras que nascem entre setembro e fevereiro, na baixa temporada do vírus na região, podem estar mais vulneráveis. "Muitas vezes faltam aos cuidadores a devida informação sobre o protocolo. Os pais devem estar cientes da necessidade de imunizar essas crianças, e os pediatras precisam buscar ativamente os bebês aptos a receber o imunizante. A proteção deve ser mantida até um ano, no caso de bebês elegíveis até esta idade, e até dois anos, no caso de bebês com displasia broncopulmonar ou doença cardíaca congênita", reforça a médica.
Embora existam imunizantes direcionados aos bebês mais vulneráveis, os médicos especialistas reforçam uma série de orientações que também se aplicam a bebês nascidos a termo. São recomendados cuidados básicos de higiene para prevenir o contágio, como lavar as mãos antes de tocar no bebê e limpar regularmente objetos como mamadeiras e brinquedos. É importante ainda manter a criança afastada de aglomerações e pessoas com sintomas de resfriado ou gripe, assim como evitar qualquer exposição a ambientes muito poluídos e à fumaça de cigarro, que podem irritar as vias respiratórias e facilitar a infecção.1
Sobre a campanha
Em 2025, a AstraZeneca lança uma nova campanha para reforçar a importância da conscientização sobre os perigos do Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Responsável por 80% das bronquiolites e 60% das pneumonias em crianças com até dois anos de idade1, o VSR pode ser ainda mais grave para bebês prematuros, com displasia broncopulmonar ou doença cardíaca congênita. Com o mote "Com a bronquiolite não se brinca", a campanha contempla conteúdos nos canais proprietários da biofarmacêutica e, ainda, um site com informações e orientações destinadas aos cuidadores destes bebês, além de conteúdos exclusivos à classe médica.
Sobre a AstraZeneca
A AstraZeneca é uma empresa biofarmacêutica global, orientada pela ciência, que está focada na descoberta, desenvolvimento e comercialização de medicamentos de prescrição médica em Oncologia, Doenças Raras e Biofarmacêuticos, incluindo Medicina Cardiovascular, Renal e Metabólica, Respiratória e Imunologia. Com sede em Cambridge, Reino Unido, a AstraZeneca opera em mais de 100 países e seus medicamentos inovadores são usados por milhões de pacientes em todo o mundo.
Referências:
1. Protocolo de Uso - Palivizumabe para prevenção da Infecção pelo Vírus Sincicial Respiratório 2018. https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/relatorios/2018/relatorio_protocolouso__palivizumabe.pdf
2. MH DIRETRIZES PARA O MANEJO DA INFECÇÃO CAUSADA PELO VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO (VSR) 2017. https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Diretrizes_manejo_infeccao_causada_VSR2017.pdf
3. H Nair H et al. Global burden of ocute lower respiratory infection due to respiratory synsytial virus in young children: a sistemic review and meta-analysis. Harish Nair. Lancet 2010; 375: 1545 55H
4. H Boyce TG et al. J Pediatr 2000; 137:865-870.
5. Global, regional, and national disease burden estimates of acute lower respiratory infections due to respiratory syncytial virus in children younger than 5 years in 2019: a systematic analysis. Li, YouAbram, Michael et al. The Lancet, Volume 399, Issue 10340, 2047 - 2064 Link -Acessado em 25/03/2025.
6. World Health Organization (WHO) - Respiratory syncytial virus (RSV) Link - Acessado em 25/03/2025.
7. DATASUS. Tabnet. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2024. Disponível em: Link